Universitárias rondonistas participam de cerimônia de entrega dos certificados do Projeto Rondon | Foto: Leonardo Oliveira/ACOM-UNITAU

Estudantes relembram os melhores momentos da operação do Projeto Rondon em Rondônia

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28/08/2023 18h02 ⋅ Atualizada em 29/08/2023 14h53

COMUNIDADE, ALUNO, Projeto Rondon, Projeto de Extensão

 


As universitárias que integraram a equipe para a operação Sentinelas Avançadas pelo Projeto Rondon participaram de uma cerimônia para a entrega dos certificados do projeto extensionista. Muita emoção e orgulho marcaram o momento e, claro, não faltaram oportunidades para contar histórias que ficarão para sempre na memória do grupo que permaneceu em Alto Alegre dos Parecis, em Rondônia, berço do Projeto Rondon.

O objetivo do Projeto Rondon é trocar as ‘sementes’ de conhecimento e promover o intercâmbio cultural, ou seja, à medida que a equipe ensinou o que sabia, também aprendeu com aqueles que cruzaram o seu caminho durante a operação. Em duas semanas de viagem, as alunas do projeto de extensão aplicaram atividades relacionadas ao Direito, à Saúde e à Educação por meio de diversas ações na comunidade Sakurabiat, na aldeia Koopi, onde também puderam trocar experiências com a população local para a formação cidadã tanto delas quanto dos anfitriões. “A gente vai com o pensamento de que a gente quer ajudar, que a gente quer trocar experiências, mas muitas vezes são eles quem sabem tudo. Eles têm necessidades tanto quanto as nossas, mas eles têm conhecimentos que são incríveis. É incrível saber tudo que eles nos ensinaram e eles plantaram uma sementinha na gente, assim como a gente neles”, relembra a aluna Ana Clara Nogueira, que representou o curso de Enfermagem na operação.

Durante a estadia, as alunas colecionaram memórias, fizeram amizades e enfrentaram desafios, mas o maior de todos os aprendizados, segundo elas, foi o lema “não vivemos em vão”. A frase que elas viram estampada no 5º Batalhão de Engenharia de Construção, que foi o quartel em que fizeram os treinamentos de sobrevivência, resume o propósito pelo qual elas escolheram e foram escolhidas para representar a Universidade de Taubaté como rondonistas neste ano. “O projeto foi transformador em muitos sentidos. Primeiro, no sentido profissional, porque eu descobri que eu não só posso, como eu devo trabalhar com outros profissionais. No sentido pessoal, como sou mãe, tive de ficar alguns dias longe da minha filha (...). Uma realização também pessoal de estar dentro do quartel, porque, desde muito nova, eu sonho em servir as Forças Armadas e estar dentro do quartel. Mesmo que como civil, foi algo realmente transformador na minha vida”, comenta a rondonista Giulianna Salvatto, do curso de Medicina Veterinária.

A participação em um projeto de extensão como o Rondon representa um legado não só para os próximos rondonistas, como também para estudantes de outros projetos de extensão da Universidade de Taubaté. As vivências extensionistas trazem um grande crescimento na vida acadêmica e pessoal dos alunos, com desafios e conquistas. “O aluno que deseja participar dos projetos de extensão precisa estar preparado academicamente, psicologicamente e emocionalmente”, sugere a aluna Lara Cordeiro de Faria, que representou o curso de Medicina do campus Taubaté na operação. “As pessoas chegam com muitas demandas e com muitas dúvidas, então você está lá [na comunidade] como um modo acessível de aquela pessoa adquirir conhecimento”, observa a rondonista.

O sentimento de dever cumprido reverte-se em um aprendizado para a vida toda. “A mensagem que a gente deixa é: vivam o Rondon. O Rondon não terminou, ele só começou. O Rondon está em vocês. Uma vez rondonistas, sempre rondonistas”, incentiva a Profa. Dra. Amanda Romão de Paiva, coordenadora do Projeto Rondon na UNITAU. “Independentemente se a gente vai estar de amarelo ou de chapéu, a ideia mesmo é que vocês sabem que fazem a diferença. Uma vida que conseguem mudar, vocês já estão fazendo a diferença no mundo”, completou a professora durante o seu discurso.

“A extensão é transformadora por onde ela passa e a maior transformação é a que acontece dentro da gente, como profissional”, pontuou a Pró-reitora de Extensão, Profa. Letícia Maria, que ainda aproveitou o momento do discurso para enfatizar o papel da extensão universitária para a comunidade. “Eu realmente acredito que, sem a extensão, a Universidade não acontece como ela deveria, e esse é o nosso diferencial. A gente aprende todos os dias”, concluiu.

Confira aqui o álbum com as fotos da operação e da entrega dos certificados do Projeto Rondon


Compromisso com a comunidade. Universidade do Futuro, UNITAU.

Igor Zamforlim
ACOM/UNITAU